Edyanne Teixeira: “O futebol me empoderou como mulher”

Mesmo a cobertura esportiva não sendo a sua atividade principal, a pedagoga guanambiense viu no trabalho com o futebol amador uma forma de felicidade.
Mesmo a cobertura esportiva não sendo a sua atividade principal, a pedagoga guanambiense viu no trabalho com o futebol amador uma forma de felicidade.
Por Natália Silva
Desde criança ela sabia que queria ser jogadora de futebol, treinou e treinou, mas teve que desistir. Agora tem a oportunidade de seguir o sonho novamente, mas precisa da solidariedade de quem puder ajudar.
Primeira entrevistada do projeto “A Negra no Futebol Brasileiro”, Savana Caetano se lesionou no primeiro teste que fez em busca da profissionalização, e mesmo a mais de um ano sem jogar nunca pensou em desistir do sonho de ser uma jogadora profissional de futebol
Por Natália Silva
O início do amor de Savana Caetano pelo futebol se confunde com o de vários meninos e meninas pelo Brasil, desde que se começou a prática em terras tupiniquins no final do século XIX: jogando bola na rua. Daí, inclusive, que alguns dizem ter surgido o estilo de jogo brasileiro, malemolente. No famoso livro “O Negro no Futebol Brasileiro”, que inspirou o nome deste projeto, o jornalista Mario Filho fala sobre as diferenças dos que cresceram a jogar nas ruas e com bolas improvisadas: “As bolas de meias ficavam mais no chão. Quase presas ao pé, aperfeiçoando, nos moleques, o que se chamaria, mais tarde, o domínio da bola”. Deixando um pouco de lado, as críticas à a obra, muitos craques brasileiros começaram nas ruas e campinhos de terra.