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Entrevistas
27 de agosto de 2021

Minas com Bahia: Graveola e Coral sacodem estrelas e despertam desejos no FSB

Há quem diga que pela proximidade geográfica Vitória da Conquista está mais identificada com Minas Gerais do que com a própria Bahia. Há controvérsias, mas os estados são gigantes e as possibilidades de identidade são múltiplas e diversas e claro, existe sim uma conexão latente percebida na culinária, no sotaque e, por que não, na música!

Os sertões se encontram e sabem se conectar. E assim foi a conexão entre a artista Coral, que teve como primeira casa artística a cidade de Conquista, e a banda belorizontina Graveola no palco da edição digital Festival Suiça Bahiana. Depois de temporada no sul da Bahia, a baiana está residindo em Minas Gerais há um tempo e costurando relações com o que é produzido por lá.

O encontro foi potente e, como cantou Daniela Mercury lá nos anos 90 com o também mineiro Samuel Rosa, foi capaz de “sacudir estrelas e despertar desejos” com canções tanto da banda, quanto da artista. Coral e José Luiz, vocalista da Graveola, bateram um papo relâmpago com a gente sobre este momento:

Como a Graveola conheceu o som de Coral e o que bateu?

José Luiz: Foi um encontro meio randômico assim, né? Não tinha nada combinado e de repente apareceu essa proposta, mas foi incrível porque eu já conhecia o trabalho da Coral, como fã, como seguidor e também algumas produções fonográficas dela e quando eu fiquei sabendo fiquei, nossa, muito feliz, de saber e poder compartilhar esse momento no Festival. Parece que a ficha caiu na hora do ensaio, que a gente viu, realmente, que ela é foda, ela é demais.

Pra Coral, como foi encontrar com o som da Graveola?

Coral: Assisti ao Festival Música Mundo e vi o Graveola tocar lá. E já é uma banda que tem um corpo em Belo Horizonte, né? As pessoas conhecem muito, é muito respeitada, tem um som que fica na gente, assim. Então quando rolou a proposta eu fiquei muito feliz.

E pra quem não conhece o que tá rolando em BH, fala um pouquinho pra gente da cena independente de lá

José Luiz: Na cidade atualmente tem aí algumas algumas bandas que já estão sendo muito ouvidas, né? Como é o caso da Lamparina. O próprio Djonga com todo poder com toda a expressão dele… O Djonga escutava Graveola! E a Coral também chegando pra ser uma representante, né e outros grupos que estão se arriscando e se lançando num cenário de muita luta, por que o músico sobreviver na pandemia não está sendo fácil.

Como José Luiz definiria as seguintes palavras?

Coral: Presença e força
FSB: frio caloroso
Presidente Bolsonaro: Terror

Como Coral definiria as seguintes palavras?

Graveola: Um colo, um abraço
FSB: uma oportunidade
Presidente Bolsonaro: Pelo amor de Deus, né?

FSB 2021

A conexão entre o que é produzido musicalmente no interior do estado da Bahia e o que já circula nacionalmente foi destacada em todas as seis edições do FSB até então. Em 2021, com versão sem público, o evento promove encontros inéditos entre artistas nos dias 28 e 29 de agosto de 2021.
O formato híbrido permitirá que fãs de música em todo o Brasil vejam as apresentações gravadas em Vitória da Conquista (BA) através do YouTube do Coletivo Suíça Bahiana. Além do encontro entre a banda Os Barcos e Nasi, o festival ainda apresenta os shows de Luiza Audaz (BA) e Mariana Aydar (SP), Os Reis do Crime (BA) e Felipe Cordeiro (PA), Cama de Jornal (BA) e Gabriel Thomaz (RJ) e muito mais.

Confira a programação completa!

O Festival Suíça Bahiana 2021 tem apoio financeiro do Estado da Bahia através da Secretaria de Cultura e a Fundação Cultural do Estado da Bahia – FUNCEB (Programa Aldir Blanc Bahia) via Lei Aldir Blanc, direcionada pela Secretaria Especial da Cultura do Ministério do Turismo, Governo Federal.

Escrito por: Rafael Flores

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