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Entrevistas
27 de agosto de 2021

Feat do ano: show da Dona Iracema com Rodrigo Lima do Dead Fish é essencial pra quem gosta de hardcore

Inovadora, irônica, política, emocionante e pesada. Esse foi o tom da apresentação da Dona Iracema durante a edição digital do Festival Suíça Bahiana (FSB) , que vai ao ar nos dias 28 e 29 de agosto no Youtube. O show inédito é resultado do encontro que aconteceu há quatro anos, na quinta edição do mesmo evento.

Naquele ano, a banda de Vitória da Conquista abria o show para uma de suas maiores referências: a capixaba Vitória e em um surto de cara de pau, levou o vocalista Rodrigo Lima a cantar o refrão de uma música que ele acabara de conhecer.

Em 2021 essa conexão começou a ser consagrada em um feat. no excelente álbum “Velório” (2021) da Dona Iracema na faixa “Plano Funerário” (ouça e grude este hit na cabeça), mas é no show do FSB que a potência do encontro vai realmente poder ser sentida.

Rodrigo Lima e a vocalista da banda Dona Iracema, Balaio, trocaram uma rápida ideia conosco sobre isso tudo:

Rodrigo, como foi isso, como bateu esse som da Dona Iracema lá no Festival Suíça Bahiana de 2017?

Rodrigo Lima: Isso, foi no Suiça Bahiana de 2017, a gente tinha tocado e aí eu lembro que o Marcão, nosso batera tava desmontando umas coisas e falou assim pra mim: “Você viu a banda que está no palco agora? Tá vendo o que os caras estão fazendo?”. Aí a gente parou tudo e foi pra frente do palco ver o show. Aí Balaio e sua turma, meu, detonando, destruindo, cara e aí a gente começou a trocar ideia e de repente eu subi no palco e cantei só o refrão de “Ave Maria Véi” (música da Dona Iracema). E aí nasceu a conexão.

Balaio, então em 2017, vocês estavam ali tocando no mesmo palco, meio que abrindo o show dos caras e de lá pra cá já rolou até participação no disco de vocês. Conta pra gente como foi construída essa relação e o que tem do Dead Fish na Dona Iracema?

Balaio: Fã é foda, né? Fã persegue. Quem me apresentou o Dead Fish foram os meninos da banda e eu fiquei apaixonada. A justificativa era de que era realmente uma referência essencial, de palco, de atitude, de vivenciar a música que eu deveria conhecer. Desse lugar de fã que a gente já tinha, dessa admiração, dessa paixão que a gente já tinha pelo trabalho do Dead Fish, a gente viu no Suíça Bahiana aquela oportunidade, né? De chamar Rodrigo pra subir no palco e nossa, foi um dos momentos mais incríveis de toda história da banda.

E eu acho que música é muito mais do que letra, né? E ter visto aquele pedaço de letrinha que eu fiz, sendo interpretado e Rodrigo criando em cima disso de uma forma tão maravilhosa como você fez, foi uma das coisas mais emocionantes que a gente já vivenciou.

E quando estávamos produzindo o disco Velório (2021), a gente estava mostrando as músicas para o produtor musical André T. e a gente já queria algumas participações e Rodrigo foi o primeiro nome que apareceu, né? E aí quando quando a gente passa a ideia pra André, antes de dizermos qualquer coisa, ele falou “Rodrigo cabe aí”.

Como Balaio definiria as seguintes palavras?

Dead Fish: Alegria, tudo, tudo, tudo!
Festival Suíça Bahiana: Nossa casa.
Governo Bolsonaro e as artes: Cu sujo

Como Rodrigo definiria as seguintes palavras?

Dona Iracema: A banda mais criativa que eu vi em 2017
Festival Suíça Bahiana: Salvando a minha vida neste exato momento
Governo Bolsonaro e as artes: Fascismo, violência e ódio

FSB 2021

A conexão entre o que é produzido musicalmente no interior do estado da Bahia e o que já circula nacionalmente foi destacada em todas as seis edições do FSB até então. Em 2021, com versão sem público, o evento promove encontros inéditos entre artistas nos dias 28 e 29 de agosto de 2021.
O formato híbrido permitirá que fãs de música em todo o Brasil vejam as apresentações gravadas em Vitória da Conquista (BA) através do YouTube do Coletivo Suíça Bahiana. Além do encontro entre a banda Os Barcos e Nasi, o festival ainda apresenta os shows de Luiza Audaz (BA) e Mariana Aydar (SP), Os Reis do Crime (BA) e Felipe Cordeiro (PA), Cama de Jornal (BA) e Gabriel Thomaz (RJ) e muito mais.

Confira a programação completa!

O Festival Suíça Bahiana 2021 tem apoio financeiro do Estado da Bahia através da Secretaria de Cultura e a Fundação Cultural do Estado da Bahia – FUNCEB (Programa Aldir Blanc Bahia) via Lei Aldir Blanc, direcionada pela Secretaria Especial da Cultura do Ministério do Turismo, Governo Federal.

Escrito por: Rafael Flores

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